AMAZONAS – O pedido de cassação do prefeito afastado de Borba, Simão Peixoto (PP), foi rejeitado pela Câmara de Vereadores da cidade nesta quarta-feira (16). Peixoto está afastado da prefeitura desde maio deste ano, quando foi preso suspeito de chefiar uma organização criminosa em Borba.

Os vereadores votaram três processos que corriam na Câmara contra Peixoto por quebra de decoro. Os três foram rejeitados e declarados arquivados.

A primeira votação foi referente à prisão de Simão na Operação Garrote. A segunda votação dava conta das ameaças proferidas por Peixoto contra a vereadora Tatiana Franco. Por fim, a terceira votação era sobre a luta de MMA de Simão Peixoto contra o ex-vereador Erineu Alves da Silva. Nove vereadores estavam presentes na votação.

Confira como foi a votação de cada processo:

Operação Garrote

  • Votaram SIM os vereadores: Pedro Paz (MDB), Edilson Batista (PP) e Tatiana Franco (PTB)
  • Votaram NÃO os vereadores: Cláudio do Zezão (PP), Geremias da Cruz (Republicanos), Miguel Lima (DEM), Jacimar Rebelo (Avante)
  • Optaram pela ABSTENÇÃO: Rodrigo Pantoja (União), Tadeu Linhares (PV)

Ameaça contra vereadora

  • Votaram SIM os vereadores: Pedro Paz (MDB), Tatiana Franco (PTB)
  • Votaram NÃO os vereadores: Cláudio do Zezão (PP), Jacimar Rebelo (Avante), Geremias da Cruz (Republicanos)
  • Optaram pela ABSTENÇÃO: Tadeu Linhares (PV), Miguel Lima (DEM), Rodrigo Pantoja (União), Edilson Batista (PP)

Luta de MMA

  • Votaram SIM os vereadores: Pedro Paz (MDB), Tatiana Franco (PTB)
  • Votaram NÃO os vereadores: Cláudio do Zezão (PP), Jacimar Rebelo (Avante), Geremias da Cruz (Republicanos), Miguel Lima (DEM)
  • Optaram pela ABSTENÇÃO: Edilson Batista (PP), Tadeu Linhares (PV), Rodrigo Pantoja (União)

Acusações

Simão Peixoto é acusado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) de chefiar uma organização criminosa suspeita de cometer fraudes na Prefeitura de Borba. Em maio, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPE-AM, deflagrou a “Operação Garrote”, após uma investigação apontar indícios da criação de uma organização criminosa liderado por Simão Peixoto.

Na ocasião, o MP afirmou que Simão Peixoto cometia fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, na Prefeitura do Município com desvios de R$ 29,2 milhões.

No momento, Peixoto responde aos crimes em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica.

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