
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (4/6) a Operação Serôdio, com o objetivo de desmontar uma associação criminosa envolvida na inserção fraudulenta de vínculos empregatícios no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), por meio do uso irregular das plataformas GFIP e e-Social.
A ação foi realizada em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP).
De acordo com a PF, o grupo utilizava empresas de fachada para fraudar benefícios como aposentadoria, salário-maternidade e seguro-desemprego. Um dos investigados figura como responsável por mais de 500 CNPJs, utilizando familiares para dar suporte ao esquema. O prejuízo estimado é de R$ 3,5 milhões.
Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, todos autorizados pela Justiça Federal.
Os alvos poderão responder por crimes como associação criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsidade documental e lavagem de dinheiro.
O nome da operação, Serôdio, faz referência à natureza extemporânea dos vínculos, registrados fora do prazo legal.