
As primeiras investigações sobre o assassinato de Júlio César Santos das Chagas, de 34 anos, indicam que o crime teve como motivação uma disputa por território de tráfico de drogas na Colônia Oliveira Machado, zona sul de Manaus.
Segundo apuração inicial, Júlio César atuava como conselheiro da facção Comando Vermelho (CV) e teria sido alvo de um mandante identificado pela polícia, também envolvido no tráfico da região.
A vítima era proprietário de uma empresa de estética e beleza na rua João Vicente, no mesmo bairro. Ele já havia cumprido pena na Unidade Prisional do Puraquequara e havia sido liberado em 18 de fevereiro de 2019.
O crime ocorreu na noite de quarta-feira (1º), dentro do Shopping Ponta Negra, quando Júlio César se preparava para entrar em um táxi acompanhado da esposa e dos filhos. O assassino chegou na garupa de uma motocicleta e disparou três vezes contra a vítima. Imagens do local mostram que a mulher ainda tentou reagir e travou luta corporal com o autor do crime.
Júlio César chegou a ser socorrido com vida e levado ao SPA Joventina Dias, na Compensa, mas não resistiu aos ferimentos. As investigações ficaram a cargo da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) a partir desta quinta-feira (2).