Uma investigação concluiu que o rapper Oruam e os amigos que participaram da confusão em frente à casa dele, no bairro Joá, zona oeste do Rio de Janeiro, colocaram a vida de policiais civis em risco ao jogar pedras contra eles — uma das pedras analisadas pela perícia pesava cerca de 5 kg.

Oruam está preso desde o dia 22, acusado de sete crimes, e a Justiça já aceitou a denúncia do Ministério Público por tentativa de homicídio. Além dele, William Matheus Viana Rodrigues Vieira também foi denunciado.

A confusão começou durante uma operação para apreender um menor que estava saindo da residência do rapper. A polícia ainda trabalha para identificar outros suspeitos de envolvimento no caso.

A defesa do artista classificou a tentativa de reclassificar as acusações como uma manobra jurídica sem fundamento, afirmando se tratar de uma perseguição pessoal com uso midiático para criminalizá-lo.

Os advogados de Oruam também criticaram a perícia por não realizar exames de DNA ou impressões digitais que comprovem que as pedras recolhidas como prova foram realmente lançadas por ele e seus amigos.

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