Após o Ministério Público, por meio do promotor André Alecrim Marinho, negar a prisão da gangue dos “mauricinhos” composta por Enrick Benigno Lima, Marcos Vicícius Mota da Silva, Joaquim Neto e Pedro Henrique de Carvalho Baima, a Polícia Civil do Amazonas emitiu mandados de prisão e busca e apreensão conta os suspeitos acusados de tocarem o terror nas ruas de Manaus.

Até o momento, os suspeitos seguem foragidos. Com atitudes irresponsáveis e violentas, eles têm causado pânico entre os moradores, com Pedro Baiman se destacando como figura central em diversas ações criminosas. O promotor determinou apenas a quebra de sigilo telemáticos e busca e apreensão.

Dirigindo veículos de luxo, muitas vezes sob efeito de álcool, a gangue tem cometido uma série de crimes, como correr em alta velocidade e disparar armas para o alto em áreas residenciais e comerciais. Em um dos vídeos que circulam nas redes sociais, Pedro é flagrado disparando tiros.

Conhecido como “bonde dos mauricinhos”, o grupo também se diverte atacando pessoas em situação de rua, alvos vulneráveis de suas ações. Mas o nível de violência não para por aí: em várias ocasiões, eles incendiaram vegetações na cidade, colocando em risco a vida de pessoas e o patrimônio público. Além disso, há relatos alarmantes de que eles estouram extintores de incêndio nas ruas, despejando o conteúdo contra pedestres desavisados.

Promotor que negou prisão da “gangue dos mauricinhos” tem histórico negativo

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) abriu um processo disciplinar contra os promotores de Justiça Renata Cintrão de Oliveira e André Alecrim Marinho, casados, por irregularidades relacionadas à assinatura de pareceres em 2008. A investigação apura a denúncia de que André teria assinado documentos em nome de Renata, que atuava como promotora eleitoral em Anamã, enquanto ela permitiu que outros fizessem o mesmo. A decisão do CNMP foi publicada no Diário Oficial da União, e uma comissão de procuradores de Justiça de Minas Gerais será formada para conduzir o processo.

Renata, titular da Promotoria de Parintins, e André, atuando em Nova Olinda do Norte, alegaram que Renata sofre de uma condição que dificulta sua escrita, mas não apresentaram laudos médicos. O procurador-geral de Justiça do Amazonas na época, Francisco Cruz, afirmou que, em respeito à presunção de inocência, os promotores continuarão em seus cargos, podendo receber advertências ou até demissão, dependendo do resultado do processo.

 

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