Cerimônia no Palácio do Planalto com a primeira-dama, Janja Lula da Silva, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, abrem o Mês Internacional das Mulheres com café da manhã que reúne as ministras do governo e as presidentas do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano. O encontro celebra a articulação interministerial do governo que se prepara para lançar, no 8 de março, campanha que destaca como mensagem central que o respeito a todas as mulheres é valor inegociável. | Sérgio Lima/Poder360 01.mar.2023

BRASIL – A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, pediu recentemente que policiais federais fizessem buscas no gabinete dela, no Palácio do Planalto, para descobrir se existem equipamentos de escuta escondidos. O motivo da desconfiança foram militares das Forças Armadas, que, até os últimos dias do governo Jair Bolsonaro (PL), tinham acesso a todas as dependências do palácio.

De acordo com informação publicada nesta terça-feira (25) pela coluna de Rodrigo Rangel, nada foi encontrado após o pedido feito pela socióloga, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos governos anteriores, operações no Planalto costumavam ser feitas por integrantes de serviços de inteligência militares, principalmente o do Exército.

Uma parte dos militares aliados de Bolsonaro teve participação em tentativas de golpe no governo dele. No celular do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-ocupante do Planalto, investigadores encontraram uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) prevendo estado de sítio “dentro das quatro linhas” da Constituição.

Participantes das investigações apuram o suposto envolvimento de militares como o general Édson Skora Rosty, coronel Jean Lawand Junior, o tenente-coronel Marcelino Haddad Aquino Carneiro, o major Fabiano da Silva Carvalho e o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis.

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