A prisão de Fabrício Queiroz, ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro, joga por terra tudo que o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro vinha dizendo há um ano e meio sobre desconhecer o paradeiro daquele que foi seu braço-direito durante anos.

Queiroz foi preso na casa de um advogado de Flávio Bolsonaro.

Disse o senador no ano passado a ÉPOCA, quando perguntado sobre o paradeiro de Queiroz:

“Não o vejo há muito tempo, não falo com ele há muitos anos. Qualquer contato meu com ele pode ser entendido pela Justiça como uma tentativa de obstruir alguma coisa. Então tenho de tomar cuidado triplicado para evitar que algum mal-entendido aconteça”.

Disse ele em outubro ao Estadão, também quando perguntado sobre onde estava Queiroz:

“Como é que vou saber? Ele tem um CPF e eu tenho outro. A última vez que falei com Queiroz foi quando, após a cirurgia do câncer, liguei para saber se estava tudo bem. E nunca mais falei com ele. Não sei onde está, não tenho informação”.

Ao mesmo jornal, também no ano passado, disse Flávio:

“A última vez que falei com Queiroz, foi quando ele teve cirurgia do câncer e liguei para saber se estava tudo bem. E nunca mais falei com ele. Não sei onde ele está, não tenho informação da família, não sei nada”.

À revista Veja, disse seu advogado, Frederick Wassef, em cuja casa Fabrício Queiroz foi apanhado hoje:

“Não o conheço, nunca o vi. Eu nem vou ao Rio de Janeiro. Eu gostaria, na verdade, que ele aparecesse”.

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