MUNDO – Os EUA estariam começando a se preparar para uma nova pandemia, por meio de busca de mutações de vírus, declarou o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, segundo informa a agência Sputinik.

O chefe militar russo chegou a essa conclusão com base no fato de que, em julho deste ano, os Estados Unidos estabeleceram a Direção de Preparação e Política de Resposta a Pandemias, chefiada pelo major-general aposentado da Força Aérea, Paul Friedrichs, assessor especial do presidente e diretor sênior de segurança de saúde global e biodefesa no Conselho de Segurança Nacional.

“Entre as prioridades deste departamento está o desenvolvimento de vacinas e medicamentos para o controle de vírus e suas variantes geneticamente modificadas, bem como a introdução de tecnologias avançadas na bioprodução. Assim, os EUA, tal como em 2019, começaram a se preparar para uma nova pandemia por meio de busca de mutações de vírus”, disse Kirillov.

De acordo com o general russo, este é o próximo passo de Washington com vista a estabelecer o controle global sobre a situação biológica. Os EUA podem realizar uma gama completa de trabalhos militares com patógenos perigosos, que são componentes de armas biológicas, disse o tenente-general Igor Kirillov.

“O surto de ebola de 2014-2016 em Uganda, Quênia, Guiné e Libéria levou a uma expansão significativa da presença de pessoal do Instituto de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA nesses países africanos para obter amostras de vírus vivos de doenças mortais”, afirmou o comandante militar russo.

“Desta forma, a base experimental e de produção existente do Instituto permite participar do monitoramento global da situação biológica e realizar toda uma gama de trabalhos militares com patógenos perigosos – componentes de armas biológicas, incluindo o trabalho de aumento das funções patogênicas de agentes infecciosos de perigosas doenças humanas e animais”, concluiu ele.

Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia tinha repetidamente observado que a atividade militar dos EUA representa uma ameaça à segurança de muitos países do mundo.

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