
O presidente Lula (PT) está em destaque nos principais jornais do Brasil e do mundo por seu apoio ao líder venezuelano Nicolás Maduro, em meio às denúncias de fraude nas eleições do país vizinho. Em uma declaração na última terça-feira (30), o chefe do Executivo, aos 78 anos, expressou seu desejo de se candidatar novamente à reeleição se necessário.
Lula afirmou que só consideraria concorrer se sua saúde permitir e se houver uma ameaça de retorno da extrema-direita. “A reeleição é uma questão complicada, porque uma pessoa pode mentir para todo mundo, mas não pode mentir para si mesma. A única possibilidade de eu voltar a concorrer é se ficar claro que a extrema-direita pode querer voltar a governar este país. E, sinceramente, se eu estiver com saúde, eu não vou permitir,” declarou.
Ele enfatizou que o Brasil não pode reviver o que chamou de “experiência macabra” com um presidente que nega a realidade, espalha mentiras, prega o ódio e a discórdia, e desrespeita mulheres, negros e trabalhadores. “Esse país não pode voltar a ter uma experiência macabra como teve. O Brasil não pode ter um presidente que nega tudo, que conta mentiras, que prega o ódio, que prega a discórdia, que não gosta de mulher, que não gosta de negro, que não gosta de trabalhador, que instiga as pessoas a brigarem, a se ofenderem,” disse Lula, em sua contínua campanha política.


