Amazonas – A Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) iniciou uma série de visitas de monitoramento a Organizações da Sociedade Civil (OSCs) da capital e do interior, que assinaram, neste ano, termo de fomento com o Governo do Amazonas, cujo somatório atingiu R$ 6,5 milhões até a presente data. Os trabalhos estão sendo conduzidos pela Comissão de Monitoramento e Avaliação da Seas (CMA/Seas), responsável por acompanhar de perto o trabalho realizado pelos parceiros.

Neste ano, as ações de fomento do Governo do Estado beneficiaram 19 entidades e um total de 23 projetos voltados à execução de serviços na área de proteção social especial de média e alta complexidades. Serão beneficiados, aproximadamente, cinco mil usuários nos serviços de abordagem social e de acolhimento institucional (abrigo) para idosos, crianças, adolescentes e pessoas em situação de rua. 

A coordenadora do CMA, Elisângela Dolzane, disse que é necessário fazer essas visitas de monitoramento para verificar a execução da boa aplicação dos recursos governamentais, atingimento de metas e também orientar os gestores dessas entidades em vários aspectos, inclusive na prestação de contas das ações executadas.  “A gente analisa os planos de trabalho, as metas, os relatórios enviados por eles, mas é necessário acompanhar in loco o trabalho executado”, assinalou.

Elisângela Dolzane destaca que a esfera governamental está realizando o seu papel de prover a alta complexidade, que abrange, entre outros, os serviços de acolhimento e de abordagem, a fim de dirimir violações de direitos. Nesse sentido, a responsabilidade pela execução é da rede complementar, que compreende as OSCs. “O Governo destina o aporte financeiro para que essas instituições executem esse serviço na ponta”, mencionou.

As visitas de monitoramento iniciaram neste mês de agosto e já atingiram 11 OSCs da capital e do interior. A equipe do CMA está em São Gabriel da Cachoeira para visitar a Inspetoria Santa Terezinha – Casa Irmã Inês Penha, que realiza serviço de abordagem. “Vamos ficar uma semana lá porque essa parceria, com o início do segundo aditivo, vai ultrapassar os 12 meses, logo, a legislação exige que seja feita uma pesquisa de satisfação junto à comunidade. No retorno, vamos dar continuidade ao calendário”, frisou.

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