Brasília – Durante pronunciamento nesta sexta-feira (24), em Brasília, para justificar a exoneração do diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e falar do pedido de demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o presidente da República, Jair Bolsonaro, esteve acompanhado da maioria de seus ministros.

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o único que usava máscara era o titular da Economia, Paulo Guedes, que, curiosamente estava sem sapatos (apenas de meia) e sem terno e gravata.

Ao todo, 23 autoridades acompanharam o presidente na sala de entrevistas do Palácio do Planalto, incluindo o intérprete de libras. Eles não respeitaram o distanciamento de dois metros, conforme indicação das autoridades de saúde. Alguns ministros estão no grupo de risco da Covid-19, como o próprio Paulo Guedes, de 70 anos, e o general Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), de 72 anos, que, inclusive, já se recuperou após ter contraído o coronavírus.

Além dos ministros – entre eles, o novo comandante da pasta da Saúde, Nelson Teich –, estavam correligionários de Bolsonaro, como os deputados federais Carla Zambelli (PSL-SP) e Hélio Negão (PLS-RJ) e o filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que também é deputado federal.

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