Durante depoimento do deputado estadual do Amazonas Fausto Junior (MDB-AM) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, desta terça-feira (29), o senador Otto Alencar (PSD-BA) questionou o depoente com fatos que o deixaram visivelmente abalado.

Alencar sugeriu que Fausto Jr tivesse uma família poderosa no estado, pelo fato da mãe do deputado, Yara Lins dos Santos, ser Conselheira do Tribunal de Contas do Estado, que segundo ele, é um cargo difícil de conquistar, por ser mulher, e, sugeriu que ela teria sido indicada pelo governador do estado Wilson Lima.

A relação que a Conselheira do TCE-AM Yara Lins, tem com os empresários citados, foi o que culminou nos questionamentos e acusações do senador Otto Alencar e Omar Aziz, respectivamente. O que, para eles, justificaria o estilo de vida da conselheira acima dos seus ganhos.

Segundo fontes seguras de dentro do TCE-AM, o atual piso salarial da Conselheira que gira em torno de R$ 30 mil, não condiz com o patrimônio que Yara Lins mantém.  Atualmente, a conselheira mora em um apartamento de luxo em São Paulo, possui uma mansão no bairro Parque 10, e outras duas no Efigênio Sales, cujo apartamentos são avaliados em R$ 2 milhões. Além disso, a conselheira está construindo outra mansão em um bairro nobre na capital amazonense. O dinheiro para tamanho investimento é supostamente das empresas citadas pelo senador Otto Alencar, que Yara Lins recebe como propina para em troca do favorecimento no TCE-AM.

Outro suspeita que paira sobre a família do deputado e presidente da ALE-AM é que a Conselheira também tem envolvimento com os prefeitos dos municípios, que para “esconder” as irregularidades, e ter suas contas aprovadas, pedem favores à Yara Lins em troca de benefícios financeiros.
Para o presidente da CPI, Fausto Junior agiu de má-fé.

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