Na quarta-feira (9), os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES) apresentaram um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Eles acusam o magistrado de conflito de interesses, ativismo judicial e envolvimento indevido em eventos com viés político-partidário.

Girão afirmou que o país vive um momento de instabilidade institucional e insegurança jurídica, criticando a atuação de ministros do STF como se fossem um poder moderador.

Ele destacou a participação de Gilmar Mendes em um evento político durante a inauguração de um trecho duplicado da BR-163, em Diamantino (MT) — cidade administrada pelo irmão do ministro — e argumentou que tal presença é incompatível com a função de ministro do STF.

Além disso, Girão denunciou o que chamou de “institucionalização da censura”, ao criticar a intervenção do STF na liberdade de expressão e o desrespeito ao Marco Civil da Internet no controle de conteúdos nas redes sociais.

O senador ainda afirmou que o Brasil chegou a um ponto em que “não se pode mais criticar quem está no poder”.

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