O Ministério da Cultura afastou por 60 dias, de forma preventiva, o servidor Pablo Silva Santiago, de 39 anos, investigado por registrar clandestinamente imagens de mulheres em banheiros públicos e privados. Segundo as apurações, ele trocava esse material por vídeos com conteúdo de necrofilia – práticas sexuais com cadáveres.

A decisão foi formalizada em nota assinada pelo corregedor-substituto da pasta, Rafael Otávio de Lima, que destacou a urgência da medida para preservar o andamento do processo administrativo, sem prejuízo do contraditório em momento oportuno. O servidor continuará recebendo salário durante o afastamento.

Em comunicado público, o ministério reforçou seu compromisso com a apuração rigorosa do caso e com a proteção das mulheres, manifestando solidariedade às vítimas.

As investigações, conduzidas pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), resultaram em busca e apreensão na residência de Pablo, na última terça-feira (13). Foram recolhidos notebooks, celulares e dispositivos de armazenamento. Depoimentos indicam que ele acumulava mais de mil registros e participava de grupos no Telegram para compartilhar o conteúdo ilegal em troca de vídeos com temática de necrofilia.

Artigo anteriorCMM celebra o Dia Nacional da Educação Legislativa e destaca ações da Escola Vereadora Léa Alencar Antony
Próximo artigoVelório de Mujica é estendido para Lula participar, diz jornal