Brasil – Erika de Souza Vieira Nunes, a sobrinha de Paulo Roberto Braga, o tio Paulo, foi agredida dentro do presídio de Benfica, onde ficou detida no Rio de Janeiro. A informação foi revelada pela advogada da mulher.

Ana Carla de Souza Corrêa disse que Erika sofreu represálias dentro da prisão. “Erika sofreu represálias dentro da prisão. Ela me relatou que assim que ela chegou a Benfica, jogaram água e comida nela”, disse a advogada.

A advogada alega ainda que a sobrinha teve um “um surto de um efeito colateral” e que só percebeu a morte do tio quando o Samu chegou e confirmou o óbito. A profissional acredita na inocência da cliente: “Ela tem depressão, e acreditamos que isso aconteceu. Ela é sobrinha do Paulo, sempre conviveu com ele. Ela cuidava e ajudava no auxílio. Infelizmente, ele ficou debilitado com a última internação. Ela é cabeleireira e vivia dessa renda. Batemos na tecla de que ela precisa ser solta para cuidar da filha especial”, destacou a advogada.

Erika passou por audiência de custódia na última quinta-feira (18). Em decisão, a Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão da mulher, detida após levar o cadáver do tio a uma agência bancária.

A defesa de Erika pede que ela seja solta, já que tem depressão e cuida sozinha de uma filha menor de idade e com deficiência.

O corpo de Paulo Roberto Braga foi enterrado no cemitério de Campo Grande, no Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (20). A família teve acesso ao sepultamento gratuito, benefício da prefeitura para quem não tem condições de arcar com os custos da cerimônia.

Relembre o caso

O caso da mulher que levou o tio dela morto a uma agência bancária para fazer um empréstimo de R$ 17 mil no Rio de Janeiro virou o assunto da semana, inclusive em portais internacionais.

Nas redes sociais, os termos “tio Paulo” e “tio morto” estiveram entre os temas mais comentados do Brasil nos últimos dias e sites de notícia no exterior deram, com espanto, a história.

Erika de Souza Vieira Nunes está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após levar o tio dela, morto, em uma cadeira de rodas, para fazer um empréstimo de R$ 17 mil em um banco. Um vídeo de câmeras internas da instituição financeira mostra a mulher simulando uma conversa com Paulo Roberto Braga, que tinha 68 anos, como se ele estivesse vivo.

Segundo a investigação, os funcionários do banco desconfiaram que o homem estava morto e chamaram o Samu, que confirmou a morte. A Polícia Civil foi acionada e a mulher foi levada para a delegacia, onde foi autuada em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.

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