O vereador Pedro Rousseff (PT), sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra deputados da oposição que participaram da posse de Donald Trump. A denúncia questiona o possível uso indevido de recursos públicos, como a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) e diárias de missões oficiais, para cobrir despesas relacionadas à viagem.

O documento levanta suspeitas sobre o desvio de finalidade caso as verbas tenham sido usadas para financiar passagens, hospedagens e eventos políticos de caráter privado no exterior. Segundo a denúncia, esse tipo de prática violaria o princípio da moralidade administrativa, previsto na Constituição.

Deputados citados na denúncia
Entre os parlamentares mencionados estão Carla Zambelli (PL-SP), Joaquim Passarinho (PL-PA), Nikolas Ferreira (PL-MG), Maurício Souza (PL-MG) e Maurício Marcon (Podemos-RS). Eles afirmaram ter custeado a viagem com recursos próprios.

Além deles, outros 15 deputados foram listados como parte da delegação que compareceu ao evento, incluindo nomes como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO) e Marcel van Hattem (Novo-RS). O principal articulador do grupo foi Eduardo Bolsonaro, atual secretário de relações institucionais e internacionais do Partido Liberal.

Embora alguns deputados tenham garantido que a viagem foi financiada por meios particulares, a denúncia pede que o MPF investigue a origem dos recursos utilizados e avalie a legalidade das despesas.

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