
Nesta quinta-feira (1º), Dia do Trabalhador, vieram a público novas denúncias envolvendo o advogado Francisco Charles Cunha Garcia Junior, investigado pela Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), da Polícia Civil do Amazonas, por suspeita de crimes sexuais contra ao menos três mulheres. As vítimas — duas ex-recepcionistas que trabalharam em seu escritório e uma cliente — já prestaram depoimento e estão sendo representadas pela advogada Adriane Magalhães.
Primeira denúncia
A primeira vítima procurou as autoridades no dia 16 de abril. Ex-funcionária do escritório, ela relatou que sofreu uma tentativa de estupro dentro da sala de Charles, onde ele, supostamente sob efeito de substância, a teria forçado a praticar sexo oral, dizendo frases constrangedoras enquanto assistia a vídeos pornográficos. A mulher afirma que foi impedida de registrar provas com o celular, que lhe foi tirado pelo agressor.
Segunda denúncia
Com a exposição do caso, uma cliente procurou a advogada Adriane Magalhães relatando ter sido alvo do mesmo advogado. Segundo ela, o contato inicial foi feito via Facebook, quando Charles se ofereceu para ajudá-la em um conflito com o ex-companheiro. Com o tempo, ele passou a agir de forma abusiva, enviando imagens íntimas da própria esposa e insistindo em ligações por vídeo. Em uma das ocasiões, a levou a um motel sob intimidação com arma de fogo, onde tentou forçá-la a manter relação sexual. A vítima conseguiu escapar com a ajuda de um aplicativo de transporte.
Terceira denúncia
O terceiro depoimento, obtido com exclusividade, é de outra ex-recepcionista. A jovem afirma ter sido assediada de forma recorrente durante o expediente. Em seu último dia de trabalho, foi chamada para limpar a sala do advogado, onde ele colocou filmes pornográficos no notebook e se expôs propositalmente, fazendo insinuações de cunho sexual.
O advogado Francisco Charles Cunha Garcia Junior ainda não se manifestou publicamente sobre nenhuma das acusações.
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