BRASIL – Após a desavença entre Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) na reunião do PL acerca da reforma tributária, o governador de São Paulo já é tratado como um “novo João Doria” e “traidor” pelo entorno do ex-ocupante do Palácio do Planalto. Doria e Bolsonaro se apoiavam durante a campanha de 2018, mas romperam posteriormente.

“Será preciso um enorme esforço para remendar o estrago feito na relação dos dois”, escreve o colunista Lauro Jardim, de O Globo, que assinala que Bolsonaro e seu entorno não gostaram nada da posição favorável do governador à reforma tributária. Eles também citam a entrevista do governador paulista ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Durante a reunião, Bolsonaro sugeriu aos presentes que poderia buscar atrasar a votação para tentar incluir no corpo da proposta às mudanças propostas pelo PL, e não buscar fazê-las por meio de destaques. Em outro momento, Bolsonaro citou uma série de políticos que venceram eleições passadas no embalo da sua força política, como os ex-ministros e agora senadores Rogério Marinho (PL-RN) e Jorge Seif (PL-SC). Mencionou também o caso do ex-ministro e atual governador paulista. “Quem era o Tarcísio? O Tarcísio não queria ser candidato”, disse ele, citando que foi ele quem o convenceu.

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