O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a elevar o tom contra a Venezuela e outros países latino-americanos nesta terça-feira (2/12), ao declarar que nações envolvidas na produção ou venda de drogas para o mercado norte-americano poderão ser alvo de ataques militares.

A fala, feita ao final de uma reunião de gabinete marcada por elogios de aliados, intensifica as ameaças do republicano sob o argumento de combater o “narcoterrorismo” na região.

“Qualquer um que fabrique isso [drogas] e venda para o nosso país está sujeito a ataques. Não apenas a Venezuela”, disse Trump, citando também a Colômbia como produtora.

Escalada militar

  • Nos últimos meses, o governo Trump expandiu significativamente sua presença militar no Caribe.

  • A operação antinarcóticos conta com cerca de 15 mil militares, aeronaves de combate e navios de guerra, incluindo o porta-aviões USS Gerald Ford, o maior da Marinha dos EUA.

  • Desde setembro, as Forças Armadas destruíram 21 embarcações classificadas como ligadas ao tráfico, resultando em 83 mortos.

  • A ofensiva ocorre paralelamente à estratégia política de enquadrar o governo Nicolás Maduro como patrocinador de narcoterrorismo.

  • Washington acusa Caracas de abrigar o cartel de Los Soles, designado pelos EUA como organização terrorista internacional.

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