O presidente eleito Donald Trump estaria avaliando expulsar todas as pessoas transgênero das Forças Armadas dos Estados Unidos, segundo informações do jornal britânico The Times, publicadas nesta segunda-feira (25). Estima-se que cerca de 15 mil militares transgênero sirvam atualmente. A medida incluiria a proibição de novos alistamentos e a emissão de dispensas médicas para aqueles já na ativa.

A equipe de transição republicana, entretanto, negou a intenção de adotar tal política. Karoline Leavitt, porta-voz do grupo, classificou os relatos como especulativos: “Nenhuma decisão foi tomada, e qualquer política oficial será comunicada diretamente pelo presidente Trump ou seus porta-vozes autorizados”.

Apesar da negativa oficial, a deputada Marjorie Taylor Greene defendeu a ideia em uma publicação no X (antigo Twitter), alegando que a exclusão de pessoas trans “melhoraria o recrutamento e reduziria custos”.

Trump já havia implementado restrições semelhantes em 2018, durante seu primeiro mandato, revertendo uma medida aprovada na gestão de Barack Obama. A política foi novamente alterada por Joe Biden em 2021, permitindo que pessoas transgênero sirvam livremente.

O indicado de Trump para Secretário de Defesa, Pete Hegseth, também gerou controvérsia ao afirmar em um podcast que mulheres em funções de combate tornam o exército menos eficiente.

A discussão ocorre enquanto Trump intensifica sua retórica contra políticas “woke” nas Forças Armadas, uma crítica frequente em sua campanha eleitoral.

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