Nesta segunda-feira (15), o vereador Rosinaldo Bual (Agir), preso há cerca de dois meses no âmbito da Operação Face Oculta, deflagrada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), obteve liberdade provisória. A decisão foi tomada por unanimidade pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), durante o julgamento de habeas corpus relatado pelo desembargador Jorge Lins.

Rosinaldo Bual e uma assessora foram presos durante a operação, que apura supostas irregularidades envolvendo o mandato parlamentar.

Apesar da soltura, o vereador seguirá submetido a medidas cautelares rigorosas impostas pela Justiça. Entre as determinações, ele deverá:

  • permanecer afastado do cargo de vereador;

  • ficar proibido de acessar ou frequentar as dependências da Câmara Municipal de Manaus (CMM);

  • não manter contato com os demais investigados no processo;

  • utilizar tornozeleira eletrônica;

  • entregar o passaporte no prazo de até 24 horas;

  • não se ausentar de Manaus sem autorização judicial.

Na prática, as restrições impedem o exercício do mandato enquanto o processo judicial segue em andamento.

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