Manaus – Os crimes envolvendo o presidente da ONG Instituto Pai Resgatando Vidas, Cid Marcos Bastos Reis Maia, ainda estão causando polêmica e revolta na cidade de Manaus.

Marcos foi preso na última terça-feira (7), através da operação “O Pai tá Off”, da Polícia Civil do Amazonas, que desvendou um esquema de desvio de fundos que totalizou mais de R$ 20 milhões entre os anos de 2019 e 2024.

A ONG, que tinha como objetivo resgatar moradores de ruas e viciados em drogas, utilizava a vulnerabilidade dessas pessoas para conseguir doações e obter vantagens financeiras ilícitas.

Após a descoberta dos golpes, vários apoiadores e financiadores da instituição foram pegos de surpresa e ficam em choque, incluindo a vereadora Thaysa Lippy (PRD). Em 2021, a parlamentar destinou uma emenda parlamentar no valor de R$ 100 mil reais para o Instituto Pai Resgatando Vidas. Além disso, por meio de um projeto de lei, a instituição foi reconhecida como de Utilidade Pública, passando a integrar o Cadastro Nacional de Entidades de Utilidade Pública (CNEs) e, consequentemente, tornando-se elegível para receber verbas públicas.

Com a repercussão dos crimes e da prisão do presidente da ONG, Thaysa Lippy se pronunciou nesta quarta-feira (8).

Segundo ela, será retirada da concessão do título de utilidade pública concedido à instituição em 2021, na Câmara Municipal de Manaus (CMM): “Na época, fui procurada por várias pessoas para ajudar e conhecer a instituição. Eu fiz isso, visitei o local, me comovi com o trabalho deles. Eu e minha equipe verificamos todos os documentos da instituição, as certidões negativas, eles preenchiam todos os requisitos, estavam todos legais e nós resolvemos propor esse título”, disse a parlamentar em uma entrevista.

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