MANAUS – A sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta quinta-feira (15) foi tomada por uma polêmica envolvendo o vereador e deputado federal eleito Amom Mandel (Cidadania).

Uma denúncia de duas servidoras estatutárias da CMM, identificadas como Karen Tiuba e Kelly Holanda, dá conta de que as funcionárias foram destratadas por Mandel.

A situação foi levada a plenário pelo vereador Eduardo Alfaia (PMN), em pedido de questão de ordem. “Eu tive a oportunidade desagradável de ouvir um relato muito triste aqui na Câmara Municipal de Manaus. A servidora Karen não conseguia completar uma só frase, pois era tomada pelo choro”, iniciou Alfaia.

Segundo o relato do vereador, Amom ameaçou a servidora Karen através de uma ligação telefônica: “Tu sabes que amanhã terminam as reuniões em plenário, e se tu não receber meus requerimentos, tu vai se ver comigo”, teria dito Mandel.

Assista:

Amom também pediu questão de ordem para se defender da acusação: “De fato, interfonei para cobrar que o trabalho da servidora fosse feito”. O vereador afirmou que é vítima de “boicote”, pois seus projetos não entram em pauta. Amom ainda disse que, se realmente “aconteceu situação de assédio, que se leve à Comissão competente, se registre boletim de ocorrência”, pois ele teria como se defender e comprovar que não cometeu as agressões.

Em seguida, diversos parlamentares repudiaram a situação, entre eles professora Jacqueline, Glória Carrate, Dione Carvalho, Raulzinho, professor Samuel, Sassá da Construção, Fransuá, Kannedy Marques, Jander Lobato, Rodrigo Guedes, entre outros.

Artigo anteriorLira manobra na Câmara para levar adiante PEC que pode dar imunidade vitalícia a Bolsonaro
Próximo artigoAuxílio Brasil é pago hoje a beneficiários com NIS final 4