Brasil – Câmeras de segurança de uma casa flagraram o momento em que um homem agride uma mulher a socos, no bairro Jardim do Trevo, em Cáceres, no domingo (1) .

A mulher agredida procurou o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC) após o vídeo ter viralizado nas mídias sociais, depois que familiares divulgaram as imagens, em seguida a vitima registrou o boletim de ocorrência após o fato.

Aos policiais contou que estava em companhia do seu esposo na casa de um amigo assistindo um jogo de futebol, quando teria começado ser agredida com soco, murros.

De acordo com a vítima, o agressor teria jogado com força na calçada e começou a bater em sua cabeça com muita força e raiva com objetivo de matar a comunicante.

Segundo a vitima em determinado momento ela conseguiu se desvencilhar e fugir para uma região de mato e se escondeu, em virtude da fuga o agressor fugiu em seu veiculo um Fiat Uno de cor azul.

Após o agressor fugir, a vítima de 28 anos conseguiu pedir ajuda para a senhora que trabalha em uma lanchonete, localizada na rua próxima do local das agressões.

Nos relatos aos policiais ela contou que seu convivente lhe agredi a sete meses, sempre no ambiente familiar, até mesmo na presença do filho de apenas sete anos.

A vítima pediu a representação criminal e requereu a medida protetiva para garantir sua integridade física e psicológica, pelo motivo do convivente ser descontrolado em qualquer lugar.

De acordo com a Delegada Judá Maali, será feito o pedido de prisão do agressor e solicitamos que as mulheres que por ventura sofrem agressões que denuncie e que não se calem.

“Quando questionam sobre a necessidade da lei Maria da Penha, penso nos casos como este que ocorrem a todo instante nos lares de nosso país. A violência de gênero é real, mata, fere e maltrata. As mulheres devem denunciar no primeiro ato de ofensa, seja violência psicológica, moral ou física.

Este homem desconsiderava sua mulher a ponto agredi-la no meio da rua, como se fosse socialmente aceito.

É inaceitável, e condutas como esta receberão as devidas consequências penais. Denunciem. Não se calem”, finalizou a delegada.

O caso passa a ser investigado pela Delegacia de Polícia Especializada Defesa da Mulher de Cáceres

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