Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solidarizou-se com os brasileiros presos na Faixa de Gaza durante a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Nesta quinta-feira (26/10), o petista conversou, por chamada de vídeo, com uma família que aguarda a abertura da fronteira com o Egito para retornar ao Brasil.

“Coloco-me no lugar de vocês”, afirmou Lula. “Contem com o governo brasileiro. A gente vai continuar a nossa luta, conversar com os presidentes que for possível conversar, para que a gente consiga libertar os reféns, criar corredores humanitários para as vítimas da insanidade”.

“Ontem, hoje e amanhã estaremos solidários com as vítimas do sequestro, dessa guerra, porque queremos paz”, ressaltou. “É o poder da palavra contra o poder da arma, o poder do diálogo contra o poder da guerra”, completou.

A família relatou ao presidente a situação crítica em Gaza, com escassez de água, energia, alimentos e medicamentos, além do pânico em meio aos bombardeios e às mortes no local. Segundo o Planalto, eles desejam sair da região o mais rápido possível.

Cerca de 30 brasileiros e parentes diretos de palestinos, incluindo essa família, pediram ajuda do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para deixar os territórios afetados pela guerra.

O governo brasileiro negocia a autorização para que eles possam sair pela fronteira de Rafah, mas ainda não teve resposta do Egito. O grupo permanece em residências próprias, ou alugadas pelo Itamaraty, ao sul de Gaza.

Israel em Gaza

Tropas israelenses fizeram a primeira incursão por terra na Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (26/10), e, então, retornaram ao seu lado da fronteira. A movimentação, descrita pelo rádio como “relativamente grande” e interpretada como “preparação para um novo estágio de combate”, envolveu a presença de tanques e infantaria.

Entre os alvos estariam terroristas, infraestruturas e postos de lançamento de mísseis antitanque do grupo extremista Hamas, de acordo com os militares de Israel. O Ministério da Defesa ainda divulgou que a operação terrestre deve ocorrer em três fases: ataques na região, combate da resistência e saída do Exército do local.

A incursão ocorrida na madrugada aconteceu após 11 dias do primeiro anúncio da operação terrestre, feito pelo porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari. Ele, contudo, não afirmou quando a ofensiva ocorreria e reforçou o pedido para que civis se mudassem para o sul de Gaza.

Fonte: Metrópoles

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