Levantamento do PoderData mostra que 48% da população dizem achar que o governo Bolsonaro é o responsável pela criação do auxílio emergencial de R$ 600. São 42% os que dizem que o Congresso Nacional é o responsável pela medida.

O auxílio emergencial foi criado para mitigar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19. Com o isolamento social, milhões de brasileiros ficaram sem trabalhar.

A intenção inicial da gestão Bolsonaro era fazer 3 pagamentos de R$ 200 cada, durante a tramitação no Congresso, a oposição do governo determinou que o valor fosse de R$ 600. Com a continuidade da pandemia no país, o benefício foi prorrogado com mais duas parcelas no mesmo valor.

Em 3 de setembro, por meio de medida provisória, o governo estendeu novamente o auxílio: mais 4 parcelas de R$ 300. O valor começou a ser pago em 18 de setembro a beneficiários do Bolsa Família, e em 30 de setembro aos demais.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 503 municípios, nas 27 unidades da Federação. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

Dentre os que creem que a medida foi implantada pelo governo Bolsonaro, destacam-se os homens (54%), o que têm mais de 60 anos (54%) e os que ganham mais de 10 salários mínimos (53%).

Entre os que acreditam que o auxílio emergencial foi uma medida criada pelo Congresso, estão os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (57%), os que têm de 25 a 44 anos (50%) e os que estudaram até o ensino superior (49%).

BOLSONARISTAS DÃO CRÉDITO AO GOVERNO

No cruzamento com a avaliação de Bolsonaro, 72% dos que consideram o presidente “ótimo” ou “bom” afirmam que o benefício foi uma medida do governo federal. De outro lado, 71% do grupo que avalia o mandatário como “ruim” ou “péssimo” diz que a medida foi criada pelo Congresso.

Créditos: Poder360 / Pedro Pligher

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