Manaus|AM – O governador Amazonino Mendes (PDT), acionou a justiça do Amazonas contra a mobilização de professores em greve geral, que teve início na última segunda-feira, 19/03. Os funcionários públicos realizaram diversas manifestações, nos últimos dias, na capital e no interior do Estado para solicitar uma resposta do governo com relação aos pedidos dos professores

A desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), deferiu liminar, nesta sexta-feira, 23/03, que determina a suspensão do movimento grevista liderado pela Asprom/Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus) e multa diária de R$ 20 mil, ao limite de R$ 400 mil, caso a entidade descumpra a decisão.

Na tutela de urgência, a desembargadora afirma que o movimento foi deflagrado no meio de franca negociação em andamento e verifica que a greve causa prejuízo na prestação de serviço essencial.

Segundo o professor Albert, a categoria quer que o governador valorize os profissionais da educação. “Merecemos reajuste salarial, são quatro anos sem reajuste para categoria”, contou.

Reivindicações

Os trabalhadores da Educação reivindicam 35% de reajuste de reajuste salarial, pagamento de progressões atrasadas, auxílio alimentação para todos os servidores da Seduc, sem distinção de valores, com acréscimo de 100% sob o valor pago atualmente pelo governo.

Artigo anteriorJustiça multa sindicato dos rodoviários em R$90 mil
Próximo artigoPara David Almeida, mobilização dos profissionais da educação é legítima