Neste domingo, 07/04, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa um ano e apoiadores realizam manifestações pela sua liberdade. Segundo a Polícia Militar (PM), a manifestação reuniu 3 mil pessoas, já os organizadores falaram em 10 mil.

Lula está detido desde o dia 7 de abril de 2018 na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, em decorrência de condenação na Operação Lava Jato. O ex-presidente foi condenado em dois casos – do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia, ambas cidades em São Paulo – e as penas somam 25 anos.

Manifestantes de outras cidades começaram a chegar à capital paranaense desde sexta-feira, 05/04, em caravanas.

Foto: Karina Bernardi/CBN Curitiba

Neste sábado (6), foram realizadas reuniões com lideranças políticas do PT, PSOL, PDT, PCdoB e movimentos sociais. Neste domingo, a concentração começou às 6h30 e os atos se concentram em frente à PF, no bairro Santa Cândida.

O ato de apoio ao ex-presidente começou por volta das 9h30, com a presença de políticos, representantes de movimentos sociais e artistas, que vieram de várias partes do país. A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann também esteve presente, ao lado de Fernando Haddad, que foi candidato à Presidência da República pelo partido no ano passado.

Segundo Dr. Rosinha, presidente estadual do PT, o ato não se trata de uma comemoração.”Hoje não comemoramos nada, estamos aqui em solidariedade ao Lula e contra a opressão”, disse.

O movimento foi chamado Caravana Lula Livre com Fernando Haddad – Sul. A programação está sendo divulgada na página do evento.

Segurança

A PM ficou responsável pela segurança no entorno da Polícia Federal. Em caráter excepcional, o Tribunal de Justiça orientou a PM para que, nesta data as manifestações ocorram em alguns trechos de vias nos arredores da instituição federal. Hoje, há uma liminar que proíbe atos nas ruas da região.

“A partir da orientação do Tribunal de Justiça, a PM vai dispor de efetivo no local, com pontos de bloqueios específicos, a fim de preservar o direito de manifestação, bem como a segurança dos manifestantes e dos moradores e de pessoas que circulam pela região”, disse o subcomandante-geral da PM, coronel Antônio Carlos de Morais.

Os moradores dos trechos bloqueados terão acesso liberado e controlado pela PM, bastando a identificação junto aos policiais.

Os manifestantes, que acessarem a área permitida para o ato, não podem portar garrafas de vidro ou qualquer material que possa colocar em risco a segurança das pessoas.

Os pontos de restrição são os seguintes:

Rua João Gbur X Rua Profª. Sandália Monzon – acesso dos Manifestantes
Rua Profª. Sandália Monzon X Av. Paraná – Bloqueio de Trânsito
Rua João Gbur X Rua Mariano Gardolinski – Acesso Restrito
Rua João Gbur X Av. Paraná – Bloqueio de Trânsito
Rua Guilherme Matter Próx. Nº 320, Casa Manifestantes – Acesso Restrito
Rua Dr Barreto Coutinho X Rua Guilherme Matter – Bloqueio de Trânsito
Rua Mariano Gardolinski X Rua Maria Noêmia dos Santos – Acesso Restrito
Rua Profª. Sandália Monzon X Rua Eng. Paulo Gabriel Passo Brandão – Acesso Restrito
Rua Mariano Gardolinski X Rua Eng. Paulo Gabriel Passo Brandão – Acesso Restrito.

A favor da prisão

Também neste domingo, o Movimento Brasil Livre (MBL) e Curitiba Contra a Corrupção, entre outros, organizam atos favoráveis à prisão do ex-presidente. Eles se concentram na Boca Maldita, no Centro da capital. O ato também é uma demonstração de apoio à Lava Jato.

As informações são do Paraná Portal

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