O diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira, 17, que além do registro final, também será pedido o uso emergencial da vacina Coronavac na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 23 de dezembro. Como a Anvisa estabeleceu dez dias para a avaliação de uso emergencial, seria possível obter essa autorização no início do mês de janeiro. Dessa forma, o Butantã cogita iniciar a vacinação contra a covid-19 antes, no dia 15 de janeiro. A data divulgada anteriormente era a de 25 de janeiro. Os dados sobre a eficácia da Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, ainda não foram divulgados.

“Declaramos que íriamos fazer o pedido de registro, vamos fazer o pedido de registro na China e no Brasil. Vamos também dar entrada no pedido de uso emergencial no Brasil. Se fizermos isso na semana que vem, como está programado, no dia 23, isso significa que na primeira semana de janeiro poderemos ter uma manifestação da Anvisa. Ou seja, a partir de janeiro, é possível que tenhamos autorização para uso da vacina. A partir do dia 15, portanto, teremos, nesse cronograma, 9 milhões de doses para serem usadas nos brasileiros”, disse Dimas Covas.

“Se ocorrer dentro do manifestado pelas autoridades federais, o cronograma de início de vacinação em janeiro poderá acontecer a partir de 15 de janeiro, pela disponibilidade das vacinas. Elas estarão prontas para serem usadas”, afirmou o diretor do Butantã em coletiva de imprensa. “A vacina não pode ficar na prateleira.”

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