Na manhã desta quinta-feira (17), o jornalista Cláudio Humberto que é colunista do “Diário do Poder”, disse em seu veículo que “A falta de escrúpulos atinge níveis inacreditáveis do Amazonas“, em relação a nomeação do então presidente da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Estado), deputado Josué Neto (Patriotas), que “herdou” a vaga de conselheiro do TCE-AM (Tribunal de Contas do Estado) do seu pai, Josué Filho. Vale ressaltar que o cargo de conselheiro no TCE é vitalícia.

O profissional da imprensa ainda classificou a ação dos parlamentares como a “mais desavergonhada operação oportunista de pai para filho de que se tem notícia na política brasileira“. Isso porque circula a informação nos bastidores da política, de que a negociação teria sido mediada pelo senador Eduardo Braga (MDB).

Ainda conforme informações dos bastidores, Braga ainda esta semana trocou a liderança do grupo político na ALE-AM, tirando a deputada Alessandra Campelo, que era é da base aliada do governo do Amazonas, e colocando o declarado opositor, e amigo íntimo de Josué Neto no lugar, o deputado Fausto Júnior (MDB), que se filou recentemente ao mesmo partido do senador.

Segundo entrevista de parlamentares com a coluna do jornalista, agora Josué está mais tranquilo, pois conseguiu seu único objetivo: obter a vaga do pai. “Agora ele desce do palanque”.

Já os deputados de oposição afirmaram também em entrevista, que a ida de Josué para o Tribunal de Contas como um modo de livrar da presença do deputado na ALE-AM. “Agora ele sai daqui e a corrente de maldade se encerra“, disse uma deputada que optou por não ser identificada.

Leia a coluna na íntegra:

FILHO HERDA VAGA VITALÍCIA DO PAI NO TC DO AMAZONAS

A falta de escrúpulos atinge níveis inacreditáveis do Amazonas. Nesta quarta (16), horas depois de seu pai Josué Cláudio de Souza Filho antecipar a aposentadoria como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o deputado Josué Cláudio de Souza Neto, presidente da Assembleia Legislativa, convocou reunião de urgência e se fez escolher sucessor da vaga vitalícia, na mais desavergonhada operação oportunista “de pai para filho” de que se tem notícia na política brasileira.

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