Jair Bolsonaro (sem partido) gastou R$ 2,1 milhões em agosto e setembro de 2020 no cartão corporativo e o governo se recusa a informar porque o aumento de gastos saltou nos dois meses.

Nos quatro meses anteriores, a média mensal era de R$ 200 mil. As informações são do Correio Braziliense de quinta (29).

Segundo o jornal, a fatura em setembro (referente a gastos de agosto) chegou a R$ 958 mil, enquanto a de outubro (referente a setembro) registrou R$ 1,16 milhão em despesas de Bolsonaro.

Correio lembra que, justamente nos últimos meses, Bolsonaro passou a viajar mais inaugurando ou fiscalizando obras, esquentando os motores para a corrida presidencial de 2022.

Ainda de acordo com o jornal, de fevereiro a julho de 2020, os gastos com cartão corporativo somavam R$ 6 milhões.

Em 2019, as despesas sigilosas de Bolsonaro chegaram ao total de R$ 7,5 milhões – 35% a mais do que gasto por Michel Temer em 2018 (R$ 5,6 milhões) e 12% acima dos custos do último ano completo do governo Dilma Rousseff (R$ 6,7 milhões).

O governo alega que as despesas devem ser mantidas em sigilo por uma questão de segurança do presidente. Os números, em tese, devem ser divulgados após o fim do mandato.

Créditos: Jornal GGN

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