BRASÍLIA – O governador Wilson Lima se reuniu, nesta quarta-feira (20), em Brasília, com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e demais governadores da Amazônia Legal. No encontro, Wilson Lima ressaltou as medidas que o Estado tem tomado para manter 97% da sua floresta preservada e o que também já executa para combater o desmatamento ilegal, principalmente na região sul do Amazonas.

“Nós estivemos aqui conversando com o ministro Ricardo Sales e todos os governadores que fazem parte do consórcio da Amazônia Legal para tratar de assuntos que a gente já vinha tratando há algum tempo e que são prioritários devido àquela situação de desmatamentos e de queimadas, a questão da regularização fundiária, o zoneamento econômico/ecológico, a questão dos créditos  por serviços ambientais ou qualquer outro tipo de monetização para os recursos ambientais que nós temos e a questão da bioeconomia”, afirmou Wilson Lima.

Além de Wilson Lima participaram os governadores dos estados que compõe a Amazônia Legal: Helder Barbalho (Pará); Gladson Cameli (Acre); Waldez Góes (Amapá); Antônio Denarium (Roraima); Roberto Rocha (Rondônia); Mauro Mendes (Mato Grosso); Flavio Dino (Maranhão) e Mauro Mendes (Tocantins); além do secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Alexandre da Costa, e parlamentares.

O governador do Amazonas destacou que 91% do desmatamento no Amazonas está concentrado em municípios do sul do Estado, que vem sofrendo grande pressão da expansão da fronteira agrícola de outros estados da região e que este já é um padrão identificado pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente. Ele ressaltou também que a região tem sido foco das ações de combate ao desmatamento ilegal desde o início de 2019. Entre as ações, o Governo do Estado decretou situação de emergência no sul do Amazonas para combater as queimadas e o desmatamento ilegal, o que culminou na redução dos focos de calor em quase 70% no mês de outubro.

Wilson Lima aproveitou para tratar com o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Alexandre da Costa, da inclusão mais efetiva do Amazonas nas discussões do grupo sobre polo de bioeconomia na Zona Franca de Manaus.

“Para que a gente possa desenvolver esse projeto da bioeconomia, desenvolver produtos que nós temos na Amazônia e que esses produtos possam ter valor agregado. Porque, hoje, o que acontece, é que nós ficamos com o serviço mais difícil e recebemos menos por isso. E esse produto é beneficiado em outro lugar, gerando emprego e renda, e a maior parte dos recursos fica nesses locais. Então, é nesse sentido que a gente está caminhando de fortalecer as cadeias produtivas agregando valor a elas”, afirmou.

Artigo anteriorLizzo, Billie Eilish e Lil Nas X lideram indicações ao Grammy 2020; veja lista
Próximo artigoNenhum ministro fará parte de novo partido, diz Bolsonaro