O Telegram foi um dos aplicativos escolhidos pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto para divulgar as principais novidades do “Aula em Casa” aos estudantes da rede estadual. No entanto, assim como os populares Facebook, Instagram e WhatsApp, a ferramenta também possui algumas artimanhas para garantir uma experiência saudável e segura aos seus usuários.

O Telegram, da mesma forma que o WhatsApp, é um aplicativo de mensagens instantâneas que permite o envio de vídeos e mensagens de voz. As semelhanças com o “rival” não param por aí: ele também tem na verificação em duas etapas o seu principal mecanismo de segurança.

Como a conta do Telegram é criada a partir de um número de telefone celular, tecnicamente, qualquer pessoa que tenha acesso ao número pode fazer login em outro dispositivo (computador ou celular) e ter acesso às mensagens da conta. Por isso, a verificação em duas etapas é essencial.

Com ela, além de ser necessário ter o número do telefone, também será preciso informar uma senha definida pelo proprietário da conta para confirmar o login. Para ativá-la, basta ir em “Configurações”, “Privacidade e Segurança”, “Verificação em duas etapas” e definir a senha, que não deverá ser compartilhada com ninguém.

“Diferentemente do WhatsApp, o Telegram, para quem precisa construir grupos com um maior número de pessoas, é melhor, pois seu limite é bem superior. Além disso, ele possui mais funcionalidades nos recursos de grupo e de canal para quem está compartilhando informação a um maior número de pessoas”, destaca a gerente de Mídias e Conteúdos Digitais do Centro Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam), Sabrina Araújo.

Ela lembra, ainda, que o aplicativo é uma ótima opção para gestores e coordenadores se comunicarem com o restante da comunidade escolar, durante a suspensão das aulas não presenciais.

Cuidados rotineiros

Assim como acontece com todas as redes sociais e plataformas digitais, existem alguns cuidados rotineiros que devem ser seguidos. O principal deles é que os alunos sempre saiam/desloguem da conta após o uso em um computador ou celular que não seja o seu próprio.

No caso dos estudantes menores de idade, a Secretaria de Educação orienta que os pais ou responsáveis acessem o Telegram para eles ou monitorem as contas acessadas.

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