AMAZONAS – Os trabalhadores da educação do Amazonas decidiram, em assembleia, aceitar a proposta de reajuste de 15,19% proposto pelo Governo do Estado e voltarão às salas de aula após 17 dias de paralisação.

Além do reajuste de 15,19%, os trabalhadores receberão a devolução dos descontos das faltas em dez dias, condicionado ao encerramento do movimento grevista; enquadramento vertical (por titularidade) de imediato; enquadramento horizontal (por tempo de serviço) condicionado a estudo de impacto de folha para 2024; construção imediata de comissão para revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) com garantia da participação dos representantes dos trabalhadores; calendário de reposição com a participação dos trabalhadores.

Na assembleia realizada nesta sexta-feira (2), os professores ainda definiram que, mesmo retornando às salas de aula na segunda-feira (5), a categoria estará em “estado de greve”, isto é, poderão paralisar as atividades novamente se o governo não cumprir o acordado. A categoria ainda decidiu que manterá um “calendário de lutas”, com mobilizações e protestos.

“Acatamos a proposta do governo, que era a proposta inicial. Nós vamos entregar na mão da Justiça e manteremos o estado de greve, mas retornaremos às escolas, podendo retornar à rua a qualquer momento“, declarou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues.

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