Brasil – Mais uma polêmica envolvendo o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou destaque nas manchetes da imprensa internacional. Conforme publicou o jornal “The New York Times” nesta segunda-feira (25), Bolsonaro passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, após ter sido alvo da Polícia Federal naquele mesmo mês.

No dia 8 de Fevereiro, a PF realizou uma operação que apreendeu o passaporte do ex-presidente, que estava no escritório dele na sede do PL, e prenderam dois ex-assessores de Bolsonaro.

Apenas quatro dias após a operação, câmeras de segurança da embaixada da Hungria registraram a entrada de Bolsonaro no local, que fica na parte Sul de Brasília. As imagens foram obtidas pelo jornal The New York Times e publicadas na imprensa internacional.

De acordo com o jornal, o ex-presidente não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira que o recepcionasse, uma vez que esses endereços estão legalmente fora da área de atuação das autoridades locais.

A mídia estrangeira também pontuou que o ex-presidente estaria tentando se esquivar da justiça brasileira e de desdobramentos das investigações contra ele, valendo-se da amizade que tem com o primeiro-ministro húngaro, o ultradireitista Viktor Orban.

A equipe do ex-presidente se pronunciou nesta segunda-feira (25).

COMUNICADO AOS VEÍCULOS DE IMPRENSA

O ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro, passou dois dias hospedado na embaixada da Hungria em Brasília para manter contatos com autoridades do país amigo.

Como é do conhecimento público, o ex-mandatário do país mantém um bom relacionamento com o premier húngaro, com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires.

Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar, a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações.

Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news.

São Paulo, 25 de março de 2024.

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