Com o apoio de amigos, um garoto de apenas 12 anos acionou a PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) para denunciar o martírio sofrido durante três anos de abusos cometidos pelo próprio padrasto. O caso de pedofilia envolve um ex-líder voluntário de uma equipe formada por jovens vinculada a uma igreja evangélica de abrangência mundial, que tem como um de seus maiores ministérios justamente o da juventude. O suspeito também esteve à frente de um grupo de escotismo, do qual a vítima fazia parte.

O templo, localizado na Asa Sul, se adiantou e expulsou o homem da congregação. O Metrópoles manterá o nome da igreja e do suspeito em sigilo para preservar a identidade da vítima. O ex-líder do grupo jovem teria cometido os abusos em uma chácara de sua propriedade, situada na zona rural de São Sebastião, onde também ocorriam atividades ligadas ao escotismo. A violência sexual começou quando o menino tinha apenas 9 anos e perdurou até ele completar 12.

O homem se relacionou com a mãe da criança durante quatro anos, três deles suspostamente violentando a vítima. A reportagem apurou que o abusador praticou diversos atos libidinosos, que teriam cessado apenas em outubro deste ano, após o caso se tornar alvo de apuração dentro da própria igreja.

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