Há um ano, a manicure G.B.S., de 49 anos, está com sangramento vaginal relacionado a um mioma, ainda não encontrou solução para o seu caso dentro do Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL). De mulher ativa e cheia de disposição, hoje ela se vê desanimada com a saúde pública e sem poder trabalhar.

Já se sentindo bastante anêmica, ela só levanta da cama só para se alimentar. No IMDL, no entanto, ela passou a enfrentar outro problema. A falta de um medicamento tem tirado o sono da paciente há dois meses.

Sem condições de ter como adquirir o medicamento Transamin, que funciona como anticoagulante que não só diminuiu significativamente o sangramento uterino, como reduz a anemia.

A médica chegou a passar receita do medicamento, que não foi encontrado em nenhuma drogaria de Manaus. A família da paciente denunciou a situação ao Portal Amazonas News.

“A gente vai procurar [o remédio] nas drogarias e nos dizem que o medicamento só tem em hospitais e clinicas veterinárias. A médica que está acompanhando aconselhou até que a gente utilizasse outros meios para conseguir o remédio”, conta o marido da manicure.

Mas o caso da manicure não parece ser único. O marido de uma outra paciente, que prefere não se identificar, conta que precisou comprar outro medicamento para que a mulher continuasse tratamento. Uma compra que custou mais de R$ 800. “Muitos aqui voltam porque não tem dinheiro para comprar. O hospital tem que ter, não pode faltar”, desabafa.

O Portal Amazonas News procurou o Instituto da Mulher Dona Lindu para saber do caso e receber as explicações, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta.

 

 

 

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