Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa com 8 itens. Entre eles, o PL 334/2023, que prorroga por quatro anos a desoneração na folha de pagamentos. Em pronunciamento, à bancada, senador Sergio Moro (União-PR). Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Brasil –  Na última quarta-feira (3), o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná suspendeu mais uma vez, a análise das ações que pedem a cassação do mandato e a inelegibilidade do senador e ex-juiz da operação Lava Jato, Sérgio Moro (União Brasil). A juíza Cláudia Cristina Cristofani pediu mais tempo para análise e o caso voltará a julgamento no próximo dia 8 de abril.

“Esta não é aquela decisão que um CEO de uma empresa faz, vertical, instantânea, que começa e termina hoje. Estamos diante de um processo que precisa ser amadurecido”, disse a juíza ao justificar o pedido de vista.

O pedido de vista é, segundo a legislação brasileira, o instrumento regimental que possibilita ao parlamentar suspender o processo de apreciação de proposição no âmbito das comissões, para análise mais detalhada do seu conteúdo.

O julgamento começou na segunda-feira (1) e foi retomado na última quarta-feira, com o voto do juiz José Rodrigo Sade. Ele divergiu do relator e afirmou que ex-juiz da Operação Lava-Jato se beneficiou da sua pré-campanha fracassada à Presidência pelo Podemos para emplacar sua candidatura ao Senado Federal

“Acabou por influenciar diretamente na quantidade maior de recursos na pré-campanha. A pré-campanha ao Senado teria recurso bem menor, por corresponder a 5% da Presidência”, disse juiz.

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