Em meio a uma sequência de estampidos, o policial venezuelano Óscar Pérez pede para que parem de atirar e diz que vai se entregar. Ele tem sangue escorrendo pelo rosto.

As imagens fazem parte de uma sequência de vídeos de um cerco policial aparentemente filmado pelo próprio Pérez, que circulou pelo Instagram na segunda-feira (15/1).

Pérez, piloto de unidade de elite das forças de segurança venezuelanas, se tornou conhecido do público no ano passado, quando comandou uma rebelião contra o governo de Nicolás Maduro.

O paradeiro de Pérez, após o cerco de segunda-feira, era desconhecido. Mas, segundo o Ministério do Interior anunciou na terça (16/1), o policial dissidente foi morto, junto com outras seis pessoas que participaram do enfrentamento.

“Ante uma agressão que colocou em risco a vida dos funcionários (das forças de segurança), se recorreu ao protocolo para neutralizar o grupo agressor, com um saldo de sete terroristas mortos”, disse o ministro do Interior, Néstor Reverol.

A operação das Forças Armadas contra o grupo de Pérez teria resultado em troca de tiros e acabou com a morte de dois policiais e dos rebeldes, além de muitos feridos dos dois lados.

Para o governo, Pérez estava foragido desde junho do ano passado, quando foi acusado de ter atacado prédios públicos em Caracas.

Mas, em um dos vídeos publicados na conta de Pérez no Instagram, ele aparece gritando: “Nós vamos nos entregar, parem de atirar”.

Na operação de segunda-feira, forças de segurança cercaram, ainda pela manhã, uma casa em um bairro pobre e montanhoso de Caracas, onde estavam os dissidentes.

Foram várias horas de tensão marcadas pela publicação de vídeos de Pérez e comentários em tempo real de ministros e outros funcionários do governo venezuelano no Twitter.

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