Investigada no inquérito das Fake News, a ativista bolsonarista Sara Winter, líder do movimento 300 do Brasil, que acampava em Brasília até o último sábado (13), foi presa pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (15) em Brasília.

Segundo informações iniciais da PF, a prisão de Sara foi feita a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ela foi encaminhada para a sede da PF no Distrito Federal. Além dela, pelo menos outras cinco pessoas foram alvos de mandados de prisão. Todas as prisões têm relação com investigações sobre financiamentos de protestos antidemocráticos.

Logo após ser um dos membros bolsonaristas alvos dos mandados de busca e apreensão do STF, no fim do mês de maio, a ativista usou as redes sociais para ameaçar o ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião,  ela afirmou que ele “nunca mais teria paz” e que contaria com ajuda para descobrir onde ele mora e quem trabalha na casa dele. Em seguida, Moraes pediu à Procuradoria Geral da República “providências” sobre as ameaças.

Poucos minutos após a confirmação da prisão de Sara Winter, políticos se posicionaram nas redes sociais. O deputado Arthur do Val (Mamãe Falei) disse que a prisão da ativista era “tudo que ela queria”; a deputada Carla Zambelli se solidarizou. “Corro o risco de ser presa também? (…) Onde estão os movimentos defensores de mulheres”?” questionou.

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