Maior prestadora de serviços especializados de enfermagem ao SUS do Amazonas, a Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), tem apostado em certificações de padrões nacionais e internacionais, para garantir a padronização de processos e protocolos, com foco na excelência organizacional e assistencial.

A presidente da instituição, enfermeira estomaterapeuta Karina Barros, explica que, atualmente, a Segeam trabalha para conquistar duas novas acreditações, elevando ainda mais a qualidade dos serviços em que atua e fortalecendo as boas práticas em saúde. O resultado é um atendimento diferenciado à população.

Atualmente, a Segeam conta com dupla certificação, sendo a primeira associação do Brasil, prestadora de serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde), a conquistar as acreditações, quase que simultaneamente. Ambas foram obtidas em 2022.

Entre elas, está a Qmentum Internacional, concedida pela Quality Global Alliance (QGA) e certificada pelo Accreditation Canada International, voltada a um modelo de excelência com padrões globais e pautado na alta performance em qualidade e segurança em saúde. A certificação é resultado da avaliação dos serviços prestados pela Segeam, a partir do Programa Pé Diabético, um serviço especializado e exclusivo, ofertado no âmbito do SUS, em Manaus, há nove anos, em quatro policlínicas estaduais, e gerido pela Associação.

A Associação também conta com a Certificação por Distinção dos Serviços de Enfermagem, concedida pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG), voltado à melhoria da qualidade e segurança no setor de saúde, e que veio em um momento em que a Segeam comemorava dez anos de atuação no mercado manauara.

Karina Barros destaca que, agora, a instituição está em busca das acreditações Ona3 (certificadora responsável pela gestão dos padrões brasileiros de qualidade e segurança em saúde) e Gestão de Integridade e Governança (Instituto Qualisa de Gestão – IQG).

“Além de estimular o processo contínuo de melhorias, as acreditações no setor de saúde disponibilizam métodos de organização que ajudam a identificar as fragilidades de cada serviço, auxiliando, assim, na tomada de decisões estratégicas para elevar a qualidade assistencial”, disse Karina Barros.

De acordo om ela, o mapeamento de processos gera o estímulo profissional que garante maior análise para a garantia de excelência. “O principal desafio para conquistar uma certificação é a mudança de cultura, tanto de segurança do paciente, quanto de qualidade. Essa mudança tira o colaborador e a governança da sua zona de conforto, encorajando-os a pensar de uma forma mais dinâmica e resolutiva. Isso significa que, não basta o serviço ser bom. Ele sempre precisa ser aprimorado, levando o melhor a nível de protocolo, para os pacientes que buscam tratamento”, destacou.

Desenvolvimento profissional

Além do fortalecimento das boas práticas assistenciais e do estímulo ao raciocínio clínico, a busca pelo conhecimento e o aprimoramento da assistência, de acordo com ela, atua também no desenvolvimento contínuo de cada profissional, de forma individual. “O colaborador passa a identificar os riscos de forma mais eficaz no ambiente de atuação e tende a reduzi-los, elevando, assim, a qualidade do atendimento”, disse.

Na outra ponta, o usuário também sente a diferença e a imagem da instituição melhora. Na prática, segundo Karina Barros, os usuários passam a notar que a oferta assistencial atende melhor às suas necessidades. “Assim, o serviço ganha mais credibilidade. Para a saúde pública, por exemplo, uma certificação tende a mudar a relação do usuário com aquele serviço, que acaba tornando-se um diferencial na estrutura do SUS”, conclui Karina Barros.

Artigo anteriorApós operações da Polícia Civil, influenciadores de Manaus saem em defesa do “Jogo do Tigrinho”
Próximo artigoSuposto filho do apresentador Gugu diz estar confiante para provar teste de DNA: ‘Vou até o fim’