O vereador de Ananindeua Deivite Wener Araújo Galvão, o “Gordo do Aurá” (DEM), foi morto em uma emboscada na tarde de quinta-feira, 21/02, em frente à Escola Estadual Maroja Neto, na avenida Pedro Miranda, no bairro da Pedreira, em Belém. Segundo a Polícia Militar, o vereador foi atingido por 14 tiros.

No momento do atentado, ele estava em um carro com a esposa. Os dois foram encaminhados ao Pronto Socorro da cidade e socorridos, a esposa está fora de perigo. O Gordo do Aurá recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu.

Ver. Gordo do Aurá sofre atentado e morre em Belém na tarde desta quinta-feira… A mulher que estava com ele está sendo atendida no PSM da 14 neste momento! ?

Posted by Jaime Pinto on Thursday, February 21, 2019

Mais conhecido como Gordo do Aurá, ele chegou com ferimentos de balas, mas não resistiu.

A polícia informou que está analisando as imagens das câmeras do CIOP na área da emboscada, no bairro da Pedreira, a fim de identificar os criminosos.

POLICIA: Veja no vídeo o momento em que Gordo do Aurá tem o carro interceptado por outro veículo e é assassinado.Nesse momento, a indicação da sete mostra o carros em qual os bandidos que mataram o Vereador e traficante Gordo do Aurá na Movimentada Avenida Pedro Miranda em Belém na tarde de ontem (21). A conferir.

Posted by Naldo Lobo on Friday, February 22, 2019

Prisões e atentado

Deivite Galvão foi eleito vereador de Ananindeua, região metropolitana de Belém, em 2012, pelo DEM, e reeleito em 2016 pelo mesmo partido.

Em 2013, ele foi alvo de um atentado. Quando chegava ao prédio da Câmara de Vereadores de Ananindeua, foi baleado por um motoqueiro armado, que fez vários disparos.

De acordo a Polícia Civil, o vereador responde por dois crimes: em 2006, foi apontado como suspeito de homicídio, e em 2011 foi preso por tráfico de drogas e associação ao tráfico, no distrito de Mosqueiro.

Em setembro de 2018, Devite foi preso por ligação com o tráfico de drogas e por integrar facção criminosa. A ação da Polícia que culminou na prisão do vereador ocorreu no residencial do “Programa Minha Casa, Minha Vida”, que à época havia sido ocupado há cerca de dois anos. De acordo com as investigações, o local servia como abrigo para foragidos e para gerenciamento do tráfico de drogas.

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